quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A batalha final.


A batalha no castelo de Hrothgar


O salão do Hidromel estava preparado, todos estavam ansiosos, a inimiga era por demais poderosa e nenhum outro conseguira vencê-la até aquele dia.

- Beecholf. Como prefere lutar com essa, essa...diaba?
- Tragam-me a armadura mais resistente que tiverem.
- Mas...contra Grendel vossa bichesa lutou completamente nu, usando apenas os próprios punhos.
- Ah tá lindinho, você acha que eu vou me agarrar com essa racha é?
- E ainda mais nu. Nem sob tortura tá.
- Além do mais eu sou alérgico e minha pele iria ficar horrorosa...
- Se ainda fosse com o Predador ou o Exterminador do Futuro uuuiiiiiiiii!

Naquele instante um vassalo do rei entra aos gritos.

- Senhor, senhor...
- Minha nossa senhora das purpurinas rosa choque, quem é essa biba descontrolada hein?
- Criatura eu oooodddeeeeiiiioooo quem me chama de senhor, sou capaz até de colocar acetona nas unhas recém pintadas de quem fizer isso, aff.
- Desculpe nobre gayrreiro, é que a maléfica está se aproximando.
- Vixi já, não deu nem tempo de me arrumar. Apressadinha hein.
- Tragam minha luva de pelica costurada pelos monges cegos do pico torto uuuuiiiiiii.

Nesse momento Hrothgar entra no quarto.

- Beecholf como estou para a batalha?
- Coloquei o meu melhor modelito.
- A senhora arrasa de verde limão velha gazela.
- uuuuuiiiiiiiiii, você também está um arraso com essa armadura toda lantejoulada.
- Mas que mal lhe pergunte. Para que a luva de pelica?
- Eu vou dar na cara daquela baranga, dos dois lados. Ah se vou hum!

O salão estava lotado, cerca de 10 mil expectadores esperavam, quando um vento forte e muito frio anuncia a entrada da mãe de Grendel, uma figura feminina de uma beleza fora do comum: cabelos cor de mel, longos e lisos, corpo torneado, ombros largos, coxas grossas, seios fartos e...

- Viiiiiiixi, o que é isso hein narrador?
- O herói aqui sou meu lindo, deixe para arrasar na descrição quando eu entrar tá.

Hum hum. Todas as luzes se apagaram e um clarão surgia do outro lado do salão, algo tão forte e brilhante quanto o sol, eis que surge Beecholf com sua armadura lantejoulada deixando a todos boquiabertos, inclusive este que vos escreve.

- Ah tá! Agora sim coisinha.

A batalha tem seu inicio, golpes são deferidos de ambos os lados, os dois são muito poderosos e a igualdade no confronto já era esperada. Em dado momento Beecholf se distrai ao olhar um bofe na platéia e é imobilizado pela maléfica. Todos se assustam, Beecholf jogado no chão, completamente entregue e a mãe de Grendel pronta para deferir o golpe final que tiraria a vida de nosso herói quando o público começa a cantar em uníssono, dez mil pessoas cantando o mais alto possível a seguinte canção:

- Ô Beecholf where are you, nós vamos comer seu lanche...
- Ô Beecholf where are you, nós vamos comer seu lanche...

A reação foi instantânea, Beecholf livrou-se da imobilização e espancou a maléfica com sua luva de pelica para o delírio de todos.

- Ta vendo sua bruxa perpendicular, eu arraso com a sua cara e digo mais onde você botou esses peitos de silicone tinha do meu tamanho?

E assim Beecholf livrou o reino de Hrothgar de mais uma ameaça e mais uma de suas batalhas históricas será contada e cantada (por Caetano e Gil) pelos quatro cantos do mundo.

D. Fernando

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