Poesia e rock and roll andam juntas desde de sempre, e o Skid Row marcou seu nome no cenário musical com seus dois primeiros discos que continham letras muito bem elaboradas, polêmicas, cheias de um feeling marginal, a pura poesia das ruas dos anos 80. "In A Darkened Room" faz parte do segundo disco da banda "Slave To The Grind" que fora lançado já no inicio dos anos 90 e trás uma das melhores letras e interpretação da banda, sobretudo do vocalista Sebastian Bach que em alguns momentos de sua performance parece sangrar a cada verso cantado dessa belíssima poesia escrita pela banda.
Num quarto escuro
Num quarto escuro
Além do alcance da fé de Deus
Repousam os restos despedaçados do amor
traído
E a inocência de uma criança é comprada e
vendida
Em nome dos desgraçados
A fúria dos anjos é deixada silenciosa e
fria
Perdoe-me, por favor, pois eu não sei o
que faço
Como posso me manter numa ferida que eu
sei que é verdadeira?
Diga-me quando o beijo do amor se torna
uma mentira
Que carrega a cicatriz do pecado profunda
demais
Para escondê-la atrás do medo de correr
até você
Por favor, deixe entrar a luz
Num quarto escuro
Todos os momentos preciosos são colocados
de lado outra vez
E o sorriso da aurora
Trás maculada a luxúria cantando em meu réquiem
Como posso encarar o dia enquanto sou
torturado me minha verdade
E vê-la se cristalizar
Enquanto minha salvação vira pó?
Porque não posso guiar o navio antes que
ele encontre a tempestade
Cai no mar, mas ainda nado em busca da
praia
Diga-me quando o beijo do amor se torna
uma mentira
Nesse meu retorno as postagens aqui no Rockeiros, poetas e loucos, eu trago para vocês uma série que eu criei em outro blog meu que é dedicado a uma de minhas maiores paixões que é o Hard Rock. Nessa série eu publico letras traduzidas de artistas desse estilo musical, e se possível será disponibilizado o vídeo da canção para os leitores do blog possam conhecer a obra também em audio e vídeo. E para começar e definitivamente voltar as minhas postagens aqui no blog eu trago para vocês a poesia de um dos grandes letristas do gênero, o polêmico e lendário lider do W.A.S.P, Blackie Lawless.
A canção escolhida foi a belíssima balada "Forever Free" que foi lançada no ano de 1989 no álbum "The Headless Children".
Eternamente livre
Eu cavalgo completamente sozinho e não consigo mais ver
A estrada para lugar nenhum
E susurros das sombras estão me chamando
Para as florestas proibidas pela costa
E lá ela cai, profundamente na noite
Uma respiração para a luz do paraíso
E ela disse – Não chore por mim, estou te deixando
O vento grita o seu nome na brisa
Mas eu não posso mais abraçá-la
Algum anjo caído veio até mim
E caiu pesado em minha alma
E roubou de mim o amor que eu ouvia
Os senhores do tempo dizem que nunca morrem
E ela disse – Não chore por mim, pois eu estarei
Cavalgando o vento, eternamente livre
Alto ao vento, eternamente livre
Cavalgarei o vento, eternamente livre
Alto ao vento, eternamente livre
Eternamente livre
Eternamente em meu coração, um fogo, um fogo queimando
Eu acordo a noite e a ouço gritar, gritando o meu nome